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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Teoria da cor

A cor de um objecto é um efeito visual causado por um espectro de luz emitida, absorvida ou reflectida sobre esse mesmo objecto.


Existem duas perspectivas associadas à cor:

  • O lado do emissor (de onde surge a cor), que pode surgir através de radiação luminosa (produzida directamente por um objecto), ou através da reflexão ou absorção luminosa (na casca de uma laranja ou numa folha de papel)

  • O lado do receptor (onde a cor é percebida): O olho humano apercebe-se essencialmente de três componentes: a cor propriamente dita, a saturação (quantidade de cinzento existente na cor) e a sua intensidade (valor de luz existente).
Existem dois modelos de cores: aditivo e subtractivo.



Adicionar legenda
No modelo aditivo (à direita) a luz é projectada num ecrã, misturando as cores emitidas por fontes da luz.
No modelo subtractivo (à esquerda), a luz é reflectida pelos objectos para os quais a luz é projectada.




Sistema de cores aditivo - Modelo RGB:



A sigla RGB (abreviatura de Red, Green e Blue) representa as
três cores com que são formadas as imagens num ecrã de
computador ou de televisão.



A partir da adição da radiação luminosa representada nestas três
cores podemos construir outras.
Se combinarmos a luz vermelha com a verde, obtemos o amarelo; o
azul com o verde produz a cor ciano; o vermelho e o azul produzem a cor magenta.
Cada uma destas cores pode assumir um valor entre 0 e 255, que
representa uma escala que vai da ausência de cor (valor 0) até à sua máxima intensidade (valor 255).


Profundidade da cor ou BitDepth é um termo da computação gráfica que descreve a quantidade de bits colocados em cada pixel da imagem para representar cores do mundo real. Este conceito é também conhecido como bits por pixel(bpp). Quanto maior for o número de bits por pixel maior será o número de níveis de cinza disponíveis na imagem.





Resolução de uma imagem é entendida como a quantidade de
informação que a imagem contém por unidade de comprimento,
isto é, o número de píxeis por polegada, ppi (pixels per inch).





A indexação de cor consiste em representar as cores dos
píxeis por meio de índices de uma tabela (Lookup Table) e que,
em alguns formatos de imagem, é armazenada juntamente
com a mesma num único ficheiro. As cores desta tabela são
conhecidas como cores indexadas, porque estão referenciadas
pelos números de índice que são usados pelo computador
para identificar cada cor.


Sistema de cores subtractivo - Modelo RYB

Num sistema subtractivo combinam-se pigmentos de cor. A laranja, por exemplo, apresenta a casca dessa cor porque quando a luz atinge a sua superfície, os pigmentos absorvem toda a cor do espectro, à excepção da cor laranja, que é reflectida para os nossos olhos.





As cores, no sistema RYB (Red, Yellow e Blue), denominam-se 
primárias ou puras e não podem ser criadas a partir de outras cores. 
As cores secundárias (laranja, verde e púrpura) resultam da mistura de duas cores primárias.
As cores terciárias resultam da mistura de uma cor secundária com uma cor primária.


Sistema de cores subtractivo - Modelo CMYK

Sistema utilizado pelas empresas gráficas e por algumas impressoras a cores topo-de-gama, este baseia-se no facto de, num papel, a tinta utilizada absorver ou reflectir a luz, resultando aos nossos olhos numa determinada cor.
As cores primárias ciano (C), magenta (M) e amarelo (Y) são combinadas em diferentes proporções, produzindo uma variedade de cores.
Teoricamente, o preto resultaria da adição destas três cores. No entanto, devido à dificuldade de criação destas tintas sem impurezas, normalmente é adicionada uma quarta cor: o preto (K).



Imagens do tipo mapa de bits


  • Também conhecida como imagem do tipo raster;
  • Normalmente fotografias ou trabalhos artísticos.
Uma imagem bitmap depende do número de pixéis que a compõem e 
da informação de cor associada a cada um desses pixéis;
Qualquer tipo de alteração ao seu tamanho, seja uma ampliação ou 
uma redução, distorce-a.


Imagens do tipo vectorial

  • São construídas através de fórmulas matemáticas aplicadas a linhas;
  • Não permitem a reprodução de imagens fotográficas.
As informações que são guardadas dizem respeito a linhas e
características geométricas próprias;
Cada vez que se redimensiona a imagem são recalculados
matematicamente todos os valores para as diferentes linhas, o que
permite conservar a qualidade de detalhe e a claridade da imagem.

Principais formatos de imagem
  • Formato GIF (Graphics Interchange File);
  • Formato JPEG (Joint Photographic Experts Group);
  • Formato PNG (Portable Network Graphics);
  • Formato TIFF (Tagged-Image File Format);
  • Formato BMP (BitMaP).
  • Formato PDF (TarGA);

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Software

Software constitui a parte digital do computador, é constituído por programas que nós estamos habituados a utilizar quanto estamos a trabalhar num computador. Existem tipos de software de captura, de edição e de reprodução.


Software de captura é um conjunto de programas que permitem capturar vídeos, imagens e som para o seu computador.



Software de edição é um conjunto de programas que permitem, como o próprio nome indica, a edição de imagens, vídeos e áudio capturados.

Software de reprodução é o conjunto de programas que reproduzem vídeo e som:

Dispositivos de armazenamento magnéticos

Disco rígido é a parte do computador onde são armazenados os dados. As informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. O disco rígido interno é aquele que está dentro do processador do computador e constitui a memória principal do computador. Existem ainda os discos rígidos externos, que são comprados separadamente dos computador e fornecem uma memória extra.


Cartão de memória é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis.


Pendrive é um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB. As capacidades atuais de armazenamento são variadas, existindo pen drives com capacidade de até 256GB.

Tipos e formatos de CD e DVD

CDs e DVDs são dispositivos de armazenamento ópticos que podem armazenar os mais variados tipos de informação, dependendo do seu formato.


CD-R é um disco fino usado principalmente para gravar músicas ou dados.


CD-RW é um disco óptico com características semelhantes ao CD-R, no entanto, este, ao contrário do primeiro, é regravável. Ou seja, os dados podem ser gravados, apagados e gravados de novo.


Mini-CD é um CD com tamanho e capacidade reduzidos: enquanto os CDs possuem geralmente 12 cm de diâmetro e 700 MB de capacidade armazenamento (80min.), os mini-CDs possuem 8 cm de diâmetro e 180 MB de capacidade de armazenamento (23:30min.). É geralmente utilizado para a distribuição gratuita de informação ou divulgação (seu custo é menor que o de CDs).


Super audio-CD é um disco áudio óptico apenas de leitura desenvolvido com o objectivo de disponibilizar uma maior fidelidade na reprodução de áudio digital, superando a reprodução do tradicional CD.


CD-Text é uma extensão da norma de gravação de áudio digital em CD, que permite a gravação de informações adicionais nos CDs de áudio, como o nome do artista, do álbum e de cada faixa.


Enhanced music CD também conhecido como CD Extra ou CD Plusé um formato de CD que permite o armazenamento de áudio e dados em simultâneo.


CD-Rom XA é um tipo de CD que permite o armazenamento de mais diversos tipos de dados (vídeo, áudio, texto e imagens) no mesmo disco.


Photo-CD é um CD que permite armazenar imagens em formato digital.


Vídeo-CD é um formato que permite reproduzir vídeos a partir de um CD. No VCD os arquivos são gravados de uma maneira padrão para assim garantir a leitura e reprodução em outros aparelhos capazes de ler VCD.


Super Vídeo-CD é um formato intermediário entre o formato VCD e o formato DVD. A diferença fundamental entre um VCD e um SVCD é na maior qualidade do segundo em relação ao primeiro.


DVD-R e DVD+R são formatos de DVD graváveis, com uma capacidade de armazenamento de 4.71GB.


DVD-Ram são formatos de DVD que podem ser regravados cerca de 100 000 vezes, e tâm uma capacidade de armazenamento entre 2.6 até 5.6GB.


DVD-RW e DVD+RW Contém dados no formato digital, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados.


Mini-DVD é um disco óptico de 1.5 a 2.8GB. O seu tamanho é de 80mm, menos 40mm que um DVD normal.


DVD-Audio (também chamado de DVD-A) é um disco de áudio para gravação de som em alta definição. DVD-A não foi criado para gravação de vídeo e não deve ser confundido com o DVD com conteúdo de shows.


Blu-Ray  é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e aoDVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É uma alternativa ao DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas.

Hardware

Hardware designa a parte física de um computador e é constituído por dispositivos de entrada, de saída e aqueles que desempenham ambas funções.


Dispositivos de entrada são aqueles que enviam dados para a unidade de processamento em código binário. Um exemplo de dispositivo de entrada é o teclado, através do qual inserimos texto e algumas outras informações no computador.


Dispositivos de saída são aqueles que recebem informação processada pela CPU e transmitem para o utilizador. Por exemplo, o monitor.


Existem ainda dispositivos de armazenamento que servem para armazenar dados, e baseiam-se em dois tipos de tecnologia: óptica (utiliza propriedades de laser para exercer a sua função) e magnética (baseia-se na histerese magnética de alguns materiais e outros fenómenos magnéticos). Exemplo de dispositivo de armazenamento é uma pen, ou disco rígido.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tipos de produtos multimédia

Já sabemos o que são os média, os seus tipos de acordo com o modo de divulgação, a interacção, entre outros. Hoje vamos analisar vários tipos de produtos multimédia e seus exemplos.

O primeiro tipo de produtos média em análise são os média Baseados em páginas:
  • São desenvolvidos segundo uma estrutura do tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos média tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais.
Os tipos de media baseados em páginas pertencem aos tipos de média estáticos, e são, portanto, constituídos por elementos de informação independentes do tempo, que apenas variam na sua dimensão espacial, tais como parágrafos de texto, modelos gráficos ou conjuntos de pixeis (imagens). Estes elementos podem ser apresentados em qualquer sequência ou em instantes de tempo arbitrários sem perderem o seu significado.
Baseados no tempo:
  • Os tipos de produtos multimédia baseados no tempo pertencem aos média dinâmicos e são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação.
  • Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimédia os conteúdos podem ser sincronizados, permitindo, desta forma, definir o momento em que estão visíveisA interactividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de scripts.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Linearidade e não-linearidade

A multimédia pode ser dividida em dois tipos, linear e não-linear, de acordo com a sua interactividade.

Os tipos de média lineares são aqueles que não interagem com o utilizador. Ou seja, o utilizador recebe a mensagem transmitida por estes sem ter qualquer influência na mesma.
Por exemplo, um tele espectador não consegue alterar a ordem de transmissão dos programas, a não ser que esteja a ver uma televisão digital, mas neste caso, trata-se de não-linearidade, da qual vamos falar adiante.

Os média lineares têm as suas vantagens: a linearidade é muito mais objectiva, dando ao utilizador apenas o que ele precisa. Desta forma o utilizador recebe a informação desejada de uma forma mais rápida, não perdendo tempo com periféricos. Mas também tem as suas desvantagens: a linearidade acaba por se tornar monótona para o utilizador, estando este limitado a assistir.

Quanto aos tipos de média não lineares, estes são o contrário dos lineares, na medida em que permitem ao utilizador interagir com o conteúdo em questão.
Exemplo disso são as televisões digitais, em que o espectador pode interagir com a máquina, os computadores, etc.

Estes, tal como os lineares têm as suas vantagens: permitem ao utilizador personalizar conteúdos e dispô-los de maneira a facilitar a sua utilização por pessoas concretas. Uma das desvantagens dos média não lineares pode ser o facto da utilização deste tipo de média ter a possibilidade de se tornar confuso para o utilizador.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Modos de divulgação de conteúdos média

De acordo com o modo de divulgação, ou seja, a forma como são distribuídos, os conteúdos multimédia podem-se classificar em:

Online
Em termos gerais, quando falamos em divulgação de conteúdos online, estamos a falar sobre a World Wide Web, mas esta não é a única forma de o fazer. Aliás, nem é necessário estar ligado à rede informática para se ter uma divulgação multimédia online. Basta simplesmente colocar monitores ligados a computadores que sem estarem ligados à rede têm a informação gravada no seu disco.

Vantagens:
Através da divulgação de conteúdos multimédia online a principal vantagem com que nos deparamos é a possibilidade de ser acessível a uma maior variedade de pessoas, pois basta ao utilizador aceder a rede para ter ao seu dispor vários conteúdos multimédia.

Desvantagens:

Normalmente os conteúdos multimédia são ficheiros muito “pesados” contendo centenas de MB. Isto dificulta ao utilizador ter acesso a eles via online, pois é mais difícil e demora mais tempo aceder a esses mesmos conteúdos multimédia.

Offline
A divulgação de conteúdos multimédia Offline é feita através de unidades de armazenamento maioritariamente do tipo digital. No caso da divulgação
 de conteúdos Offline os suportes que são utilizados na grande maioria das vezes são os CD's e DVD's.

Vantagens:

Para o utilizador é mais fácil ter acesso aos dispositivos que façam a divulgação dos conteúdos multimédia como os CD’S e os DVD’s e é também mais fácil de os utilizar desta forma visto que os CD’s e DVD’s têm uma maior capacidade de armazenamento sendo assim capazes de armazenar os conteúdos multimédia.

Desvantagens:

A desvantagem neste tipo de divulgação de conteúdos é que o utilizador tem de transportar os dispositivos com ele o que os torna menos acessível. Enquanto que pela via online apenas tem de aceder a rede.

Multimédia. O que é?


Multimédia é uma forma de apresentar informação usando diferentes tipos de media combinados entre si. Num computador, o software é a junção de todos esses tipos de media, que podem incluir texto, gráficos, animação, som, ou video. O software Multimédia organiza e junta estes elementos, guiando o utilizador pela informação pretendida. 


Etimologicamente a palavra multimédia é composta por duas partes:
  • Prefixo Multi – vem da palavra latina multus, que significa múltiplo ou numeroso.
  • Raíz Média – plural da palavra latina mediué, que significa meio ou centro.
M   Ao envolver a manipulação e a integração de tipos de informação audiovisual proveniente de fontes tão distintas como o vídeo, o áudio e a imagem, multimédia assume-se como a tecnologia do futuro na convergência das áreas da comunicação e da informática, tendo portanto, desenvolvido extremamente nos ultimos anos, tendência esta que se mantém ainda hoje.


Consideramos como multimédia o seguinte:
  • Jornais e revistas – apresentam informação por vários meios, como texto e imagens.
  • Televisão – mistura som, texto e imagens em movimento.
  • Gravador Vídeo VHS – armazena e reproduz som e imagens em movimento.


“Multimédia designa a combinação, controlada por computador, de texto, gráficos, imagens, vídeo, áudio, animação e qualquer outro meio, pelo qual a informação possa ser representada, armazenada, transmitida e processada sob a forma digital, em que existe pelo menos um tipo de média estático (texto, gráficos ou imagens) e um tipo de média dinâmico (vídeo, áudio ou animação).”
Fluckiger, 1995 e Chapman & Chapman, 2000

Multimédia não pode ser experimentada sem a tecnologia, pois é a tecnologia que cria a experiência – multimédia não se limita à mensagem, mas é igualmente uma função do meio, isto é, da tecnologia.”
Gonzalez, 2000

Tipos de Média - média estática e dinâmica

Existem dois tipos de média: média estática e média dinâmica.

Quais são as diferenças entre a média estática e média dinâmica?

Os tipos de média estáticos, também chamados de discretos ou espaciais, são constituídos por elementos de informação independentes do tempo, que apenas variam na sua dimensão espacial. Por exemplo: texto e imagens, que não dependem do tempo, mas variam no espaço (mudam de dimensão e/ou localização).Isto significa que qualquer um destes elementos pode ser apresentado independentemente do tempo, sem perder o seu significado.

Quanto aos tipos de média dinâmicos, também designados de temporais ou contínuos, estes dependem do tempo. A sua apresentação exige uma reprodução contínua, à medida que o tempo passa. Por outras palavras, o tempo, ou mais exactamente as dependências temporais entre os elementos que constituem a informação, faz parte do próprio conteúdo. Por exemplo, as animações, os vídeos e os sons. Estes têm de ser vistos do início até o fim para não perder o seu significado.